DIÁRIO 24H
LONDRINA
Enquanto a prefeitura esbarra na burocracia e na falta de recursos, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) literalmente “suam a camisa”. É quase verão e eles trabalham sem ar condicionado. Em duas salas, nas quais trabalham no mínimo 10 pessoas por turno, a temperatura chega, segundo medição realizada pelos funcionários, a 43 graus.
O problema não é de agora: na sala de regulação, que não tem janelas, os condicionadores de ar estão quebrados há mais de 5 meses.
Os funcionários se cotizaram para arrumar os aparelhos, mas não foram autorizados pelo secretário de saúde, Carlos Machado. Técnicos da secretaria estiveram no local para tentar solucionar o problema, mas os 3 climatizadores pertencem ao Cismepar, que deve arcar com o conserto.
O problema é que tanto a Secretaria quanto o consórcio não possuem contrato de manutenção corretiva e preventiva. Como os aparelhos não serão consertados, a solução veio da Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina (Caapsml), que doou dois aparelhos à secretaria de saúde, que agora esbarra em outro problema: o contrato para fazer a instalação desses aparelhos.
Segundo Carlos Machado, o custo para fazer a instalação deve ser de aproximadamente R$ 2 mil. Ele afirmou que, com o verão se aproximando, a pasta estuda alternativas para instalar os aparelhos o mais rápido possível.
Os funcionários da regulação do Samu também reclamam da falta de estrutura e de equipamentos de trabalho, como por exemplo os fones de ouvido usados para fazer os atendimentos. Alguns servidores trouxeram de casa e esta semana vão ganhar dez novos headsets. Enquanto isso, o impasse do ar condicionado continua.