Funcionários do SAMU reclamam de condições de trabalho

Derick Fernandes
Por Derick Fernandes Deixe um comentário 2 min de leitura
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DIÁRIO 24H
LONDRINA

Enquanto a prefeitura esbarra na burocracia e na falta de recursos, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) literalmente “suam a camisa”. É quase verão e eles trabalham sem ar condicionado. Em duas salas, nas quais trabalham no mínimo 10 pessoas por turno, a temperatura chega, segundo medição realizada pelos funcionários, a 43 graus.

O problema não é de agora: na sala de regulação, que não tem janelas, os condicionadores de ar estão quebrados há mais de 5 meses.

Os funcionários se cotizaram para arrumar os aparelhos, mas não foram autorizados pelo secretário de saúde, Carlos Machado. Técnicos da secretaria estiveram no local para tentar solucionar o problema, mas os 3 climatizadores pertencem ao Cismepar, que deve arcar com o conserto.

O problema é que tanto a Secretaria quanto o consórcio não possuem contrato de manutenção corretiva e preventiva. Como os aparelhos não serão consertados, a solução veio da Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina (Caapsml), que doou dois aparelhos à secretaria de saúde, que agora esbarra em outro problema: o contrato para fazer a instalação desses aparelhos.

Segundo Carlos Machado, o custo para fazer a instalação deve ser de aproximadamente R$ 2 mil. Ele afirmou que, com o verão se aproximando, a pasta estuda alternativas para instalar os aparelhos o mais rápido possível.

Os funcionários da regulação do Samu também reclamam da falta de estrutura e de equipamentos de trabalho, como por exemplo os fones de ouvido usados para fazer os atendimentos. Alguns servidores trouxeram de casa e esta semana vão ganhar dez novos headsets. Enquanto isso, o impasse do ar condicionado continua.

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Derick Fernandes é jornalista profissional (MTB 10968/PR) e editor-chefe do Portal i24.
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