Após mais de 60 anos prestando o serviço de transporte coletivo, a TCGL (Grande Londrina) deve deixar de operar o sistema. A empresa desistiu de participar da licitação que redefiniu a distribuição dos lotes, e passa a considerar a margem de lucro de acordo com a qualidade da prestação do serviço.
A empresa questiona esses itens e avalia que a passagem deveria ser de R$ 5. O questionamento, porém, parte apenas da Grande Londrina. A outra empresa, Londrisul (Grupo Brasil Sul) participou da licitação sobre o lote 2, que cresceu de 17% para quase 40% do total de linhas. Atualmente a Londrisul já opera as linhas que atendem a região sul de Londrina.
Com a desistência da TCGL, abre-se um grande mercado para o setor de transporte coletivo. Por falta de informação, nenhuma empresa participou da licitação do lote 1 – que prevê o atendimento de 60% das linhas, muitas delas, as mais rentáveis – que atendem a região norte, leste e oeste da cidade.
São mais de 250 mil passageiros por dia circulando nas linhas desse lote.
Além disso, estão previstas uma série de obras que pretendem desenvolver o modal BHLS (SuperBus) como a reconstrução do terminal Vivi Xavier e a reforma dos terminais Milton Gavetti, Ouro Verde e Acapulco (Zona Sul).
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) irá republicar o edital de chamamento para atrair empresas a participar do certame.