Grande Londrina tenta chantagem, mas acaba derrotada na Justiça

Redação
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Após ameaçar recolher todos os ônibus causando prejuízos a milhares de passageiros diariamente, a Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) foi obrigada a manter a prestação do serviço até que sejam conhecidas as novas empresas que devem operar o sistema.

A empresa havia se recusado a assinar a prorrogação contratual com a Prefeitura de Londrina, uma vez que o atual contrato de licitação venceu no último dia 18 de julho.

O contrato já havia sido prorrogado em dezembro passado, quando a TCGL ameaçou a fechar as portas por não estar de acordo com o edital de licitação lançado à época. A empresa, em seguida, recorreu ao Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) que suspendeu o processo em favor dela.

Assim, a prefeitura se viu obrigada a assinar a prorrogação do contrato com a empresa por mais sete meses. Nesse período, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e a TCGL travaram ações judiciais, com o objetivo de dar andamento a licitação suspensa. Derrotada várias vezes, a prefeitura resolveu lançar um novo edital.

Com a aproximação do fim da prorrogação contratual, a administração propôs, mais uma vez, estender o contrato com as duas empresas que operam o serviço: Londrisul e TCGL. Apenas a TCGL se recusou a assinar a prorrogação, e exigiu garantias de que não seria prejudicada futuramente com a nova licitação.

Além disso, a TCGL informou a CMTU que não assinaria o contrato sem aval da Câmara Municipal, que está em recesso. Sem essa autorização, a empresa ameaçou a retirar os ônibus de circulação, motivando a ação judicial da Prefeitura de Londrina.

A determinação foi assinada pela juíza Adriana Carrilho.

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