O prefeito de Curitiba Rafael Greca voltou atrás de sua decisão de reduzir a frota de ônibus em circulação na cidade, e determinou que os coletivos voltem a 100% da operação. O motivo é que a decisão anterior provocou grandes aglomerações nos terminais além de lotação nos ônibus.
Na quinta-feira (19) a Urbanização de Curitiba (URBS) havia anunciado que, por causa de uma queda de 37% no número de passageiros, cortaria as linhas extras que circulam no início da manhã e no final da tarde.
Com os ônibus reduzidos, passageiros afirmaram a situação de sufoco nos coletivos e nos terminais de todas as regiões. Curitiba registra o maior número de infecções por coronavírus com 27 casos.
+ Em todo o Paraná, são 36 casos positivos da doença
A URBS se justificou e assumiu o erro. O presidente da companhia, Pedro Maia Neto, disse que as reduções programadas não contemplavam linhas de maior fluxo. “Houve um erro de programação das empresas, em que carros que não deveriam ter sido cortados, foram, e ocasionou neste acúmulo”, disse Maia Neto.
Conforme o presidente da URBS, as empresas foram notificadas e a circulação normal das linhas foi restabelecida, sem previsão da redução das escalas.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, o prefeito Rafael Greca (DEM) determinou uma “severa apuração de responsabilidade sobre a aglomeração de pessoas”.