LONDRINA, PR – A juíza Zilda Romero, da Vara Marinha da Penha, determinou que Luiz Reis Garcia, acusado pelo Ministério Público (MP) de matar a esposa, Olga Aparecida dos Santos, retire a tornozeleira eletrônica. O caso aconteceu em 23 de junho, quando Garcia foi preso acusado de esfaquear e atirar o corpo de Olga do quarto andar do residencial Caviúna, na rua Mato Grosso, região central de Londrina.
Com a decisão da juíza, o homem não está mais proibido de frequentar o apartamento onde ele residia com a mulher. A defesa de Luiz sustenta a tese de que Olga teria cometido suicídio, e que marcas de perfuração encontradas nela, seriam de uma cirurgia bariátrica que ela havia feito dias antes da ocorrência.
Um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que as perfurações seriam provenientes de uma cirurgia. No entanto, dias antes, outro laudo preliminar apontava que ela havia sido esfaqueada, antes de cair da sacada do apartamento.
Sem a tornozeleira, Luiz ainda precisará dar satisfações à justiça uma vez ao mês, e está proibido de deixar Londrina sem comunicar as autoridades. Além disso, o homem também está impedido de se aproximar de testemunhas da morte de Olga, como forma de evitar interferências nas investigações.
A justiça também retirou a proibição para que a família de Luiz não se aproximasse do apartamento do casal. Uma irmã, um irmão e um sobrinho dele, encontrados no condomínio onde Olga morava, chegaram a ser detidos suspeitos de terem provocado a morte da mulher.
