Ineficiente e arcaico, transporte coletivo de Londrina precisa de ideias inovadoras

Redação
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LONDRINA – Sair da zona norte de Londrina, para a zona oeste, por exemplo, pode ser uma tarefa simples para quem tem um carro. Mas para quem vai de ônibus, essa viajem pode durar até 1 hora ou mais. Operada pela Grande Londrina, a linha 931 é um dos exemplos mais simples da falta de eficiência e estrutura no transporte público da cidade.

O atual modelo, desenvolvido quando Londrina tinha 250 mil habitantes, hoje atende mais de 560 mil com dezenas de linhas de ônibus e itinerários confusos, e com muitas voltas. A falta de terminais também é um exemplo clássico da desestruturação: falta por exemplo, uma estrutura no Cinco Conjuntos, e a criação de um eixo de integração na cidade, ligando os terminais e zonas importantes; Algo que a maioria das cidades grandes já possuem.

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Baldes no terminal central protegem de ‘goteiras’ e possas. – Foto: Leonardo de Paula / 24Horas

Diariamente, os passageiros são submetidos a um teste de paciência. No terminal central, construído nos anos 80, esse teste é ainda mais evidente: Vários baldes para ‘goteiras’ estão pelos corredores, e as plataformas pequenas já não comportam mais tanta gente. Os ônibus, por sua vez, a maioria convencional, saem quase todos lotados.

Para amenizar essa ineficiência, a prefeitura de Londrina procura realizar uma nova licitação do transporte coletivo, que pode melhorar ou ajudar o sistema a avançar e atender melhor a metrópole. A integração se faz necessária, e Londrina já tem tamanho pra isso. É fundamental a implantação de um sistema de transporte, baseado em BRT ou VLT pelas principais artérias de Londrina, levando progresso e desenvolvimento aos bairros mais longínquos.

A inércia dos últimos 20 anos, viu Londrina emperrar em seu plano econômico, e desmotivar a população. Esse crescimento, pode partir do investimento na mobilidade urbana, assim, Londrina será devolvida ao seu povo, que poderá circular por toda a cidade e oportunizá-la.

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