A morte de uma jovem de 16 anos vítima da Covid-19 comoveu a cidade de Marilândia do Sul, no Norte do Paraná. A estudante Giovana Campiotto testou positivo para a doença em novembro, mas teve piora rápida em seu quadro de saúde e faleceu na segunda-feira (07) momentos depois de dar entrada em uma unidade de saúde da cidade.
Segundo a mãe de Giovana, Terezinha Campiotto, a filha já havia passado pelo isolamento social, mas continuava em tratamento devido a sequelas deixadas pelo coronavírus. Ainda de acordo com Terezinha, toda a família testou positivo para a doença.
Após ser diagnosticada, Giovana procurou atendimento médico algumas vezes, mas não teve a necessidade de ser internada. Ela permaneceu em tratamento em casa até a última segunda-feira, quando teve uma piora repentina em seu quadro e faleceu em seguida.
Ela estava com a família quando começou a se sentir mal. Foi só o tempo dela ser levada ao Centro de Saúde; Momentos depois de dar entrada no pronto-atendimento ela não resistiu e faleceu.
O corpo de Giovana foi sepultado em cerimônia rápida e privada nesta terça-feira (08). Amigos e familiares da jovem lamentaram a trgédia nas redes sociais e publicaram homenagens para ela.
SONHO DE SER POLICIAL
Giovana estudava em uma escola em Apucarana, cidade próxima a Marilândia do Sul. A mãe contou à RPC TV que o sonho da filha era cursar Direito e participar de concurso para se tornar policial federal.
“Era o sonho dela tentar essa carreira. Desde criança, era o foco da vida dela. Giovana era estudiosa, cheia de sonhos. Neta exemplar, amada por toda a família. Ela era incrível”, disse a mãe em entrevista ao Portal G1.
SAUDÁVEL
A mãe da jovem também contou que a filha não tinha problemas sérios de saúde. Giovana tinha apenas um problema de nascença no fígado, porém ela acredita que isso não influenciou no agravamento do quadro.
Terezinha contou em sua família, pessoas com doenças mais graves e do grupo de risco passaram pela doença e superaram a infecção. “Ela era a mais nova da casa. Não era do grupo de risco”, disse.
Ela alertou para os perigos da Covid-19 e disse que a doença é traiçoeira. “Leva muito rápido. O que podemos fazer é se cuidar para não passar por essa dor”, desabafou.
Marilândia do Sul tem 144 casos de Covid-19 e três mortes provocadas pela doença, incluindo o óbito de Giovana.