A Justiça autorizou o fim da medida cautelar que obrigava o empresário Homero Wagner Fronja e o ex-chefe de gabinete da Câmara de Londrina, Evandir Duarte de Aquino, ao monitoramento por tornozeleira eletrônica.
A decisão leva a assinatura do juiz da 2ª Vara Criminal de Londrina, Délcio Miranda da Rocha. Ele entendeu que a manutenção da medida cautelar não é mais necessária, uma vez que, em sua visão, já não existe a possibilidade de que qualquer dos dois possa interferir negativamente nos andamentos da Operação ZR3, de que ambos são réus.
Outras cautelares, porém, seguem valendo para Fronja e Evandir, como, por exemplo, a proibição de se afastarem de Londrina por período superior a 10 dias. Além disso, a decisão ainda é passível de recurso, como enfatizou o promotor Leandro Antunes em entrevista à Rádio Paiquerê.
“Estudamos essa possibilidade porque um recurso deste demora meses para ser julgado. Como as audiências vão ser tomadas em março estamos vendo se é viável”, explicou o representante do Ministério Público.