Justiça manda bloquear R$ 20 milhões de Richa

Redação
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O ex-governador Beto Richa foi alvo de outro determinação de bloqueio de bens. Dessa vez, a Justiça Federal ordenou o congelamento de até R$ 19.9 milhões dele, de outras 16 pessoas e duas empresas. Todos são investigados na Operação Integração, que apura crimes como corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias no Paraná.

A decisão partiu do juiz Friedmann Anderson Wendpa, da 1ª Vara Federal de Curitiba e data de segunda-feira (02). Por meio de nota, o ex-governador disse que “jamais se envolveu em qualquer ato de corrupção”.

Richa é alvo de outros dois bloqueios envolvendo processos nas justiças estadual e federal. Em maio, a Justiá Federal mandou bloquear ativos financeiros em até R$ 2 bilhões de cinco das seis concessionárias de pedágios e de diretores das empresas que também são investigados na Operação Integração.

A Operação Integração começou no âmbito da Operação Lava Jato e teve duas fases deflagradas.

O bloqueio determinado pela Justiça está relacionado à primeira, que focou em irregularidades na Econorte e prendeu Nelson Leal Júnior, ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), e o ex-diretor da Econorte, Hélio Ogama.

Ambos fizeram delação premiada e contaram que pagaram propinas durante a elaboração de aditivos de contrato das concessões. As investigações apuraram a prática de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato envolvendo os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do Anel de Integração.

A segunda fase da operação prendeu dirigentes de outras concessionárias e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) no Paraná.

Desde 1997 o estado concessiona dois mil e quinhentos quilômetros de estradas federais a seis empresas privadas. Os contratos valem até 2021. À época da assinatura, a promessa do então governador Jaime Lerner era de que o Paraná teria estradas de primeiro mundo.

NOTA DE BETO RICHA

“O ex-Governador Carlos Alberto Richa novamente esclarece que jamais se envolveu em qualquer ato de corrupção, seja em relação ao pedágio, seja em relação a qualquer outro tema. Na condição de Governador, sua participação se limitou aprovar atos cuja legalidade fora atestada pelo Estado do Paraná, pelo DER/PR, pela AGEPAR, sob fiscalização do Governo Federal.

Todas as alterações realizadas, inclusive, foram avaliadas pela Procuradoria do Estado, que agora questiona esses atos. A tentativa de vincular o ex-Governador a supostos atos de corrupção se ampara exclusivamente na palavra de réus confessos, que receberam diversos benefícios para envolver seu nome nos supostos atos de corrupção em suas delações premiadas. Fora disso, não há prova alguma das alegações lançadas. Ao fim a verdade prevalecerá”.

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