Os números são impressionantes. Entre 1º de janeiro a 3 de julho, Londrina registrou 48.709 notificações, 19.842 confirmações e 29 óbitos provocados pela dengue. Mesmo assim, a secretaria municipal de Saúde vem constatando breves sinais de redução dos índices da doença. “O momento crítico já passou. No entanto, não descuidamos das ações de combate do mosquito transmissor”, frisa Nino Ribas, coordenador municipal de Endemias.
Segundo ele, o mais recente boletim, realizado entre 21 e 27 de maio, apontou 137 notificações. Índice menor do que apontado entre 17 e 23 de maio, quando 444 notificações de casos de dengue foram registradas. Não há motivos para comemoração, embora os dados distanciam Londrina do Estado de Epidemia, constatado no início do ano.
O 1º Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, realizado em janeiro, apontou um índice de 7,7% de infestação do mosquito da dengue. OU seja, em cada 100 imóveis vistoriados, sete continham focos do Aedes aegypti. O Ministério da Saúde recomenda um índice abaixo de 1%.
Em função da pandemia do novo coronavírus, ainda não há data definida para o segundo levantamento. “O Ministério recomendou que os agentes não entrem nas casas. Nós, entretanto, intensificamos cada vez mais as vistorias nas áreas externas dos imóveis”, informa o coordenador de Endemias.
Além disso, a secretaria municipal de Saúde, juntamente com a CMTU, continua realizando mensalmente os mutirões do “Bota Fora” nos bairros de Londrina e nos distritos rurais.