Londrina está descobrindo os benefícios do investimento no turismo. A cidade que antes abnegava o setor, agora busca meios de recuperar o tempo perdido, e investe em equipamentos, monumentos e atratividades para movimentar a economia atraindo mais visitantes.
Exemplo disso é a instalação de letreiros temáticos pela cidade, a ponte de guarda-chuvas, a iluminação cênica da barragem do Lago Igapó, o pedalinho e a revitalização do Bosque Central.
A impressão do londrinense é que a cidade não é atrativa para os turistas. É um ledo engano. Londrina tem na realidade um potencial inexplorado e desprezado, que poderia ser melhor aproveitado com incentivos e a criação de meios para que as pessoas conheçam o que a cidade tem para oferecer.
Um exemplo do potencial inexplorado é a Estrada do Limoeiro, que concentra restaurantes rurais e culinária regional, mas não encontra no poder público apoio para que a região se desenvolva como uma área gastronômica, levando mais investimentos e gerando empregos. Outro exemplo malsucedido é o Jardim Botânico, obra inacabada que mesmo assim leva centenas de pessoas até lá aos finais de semana.
Mas o que se observa ultimamente é que, finalmente, o turismo tem ganhado importância e atraído um olhar mais terno da prefeitura. O movimento mais recente que aponta para esse horizonte é a pretensão de inaugurar em Londrina uma linha de turismo, com um ônibus temático de dois andares, seguindo o exemplo do que já é feito em Curitiba, Joinville e Maringá por exemplo, que já contam com suas linhas.
Nesta quarta-feira (15) o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Ubiratan, o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Marcelo Cortez, além de representante dos vereadores e o prefeito Marcelo Belinati (PP) conheceram o ônibus que deve fazer parte do circuito turístico da cidade, ainda sem data para ser oficialmente lançado.
O ônibus panorâmico é do mesmo modelo usado pela Itaipu Binacional para transportar turistas na Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu, e também lembra o modelo usado em Curitiba, que com sucesso opera há mais de dez anos na capital.
Pela proposta, o coletivo vai circular pelos principais pontos com potencial turístico de Londrina, sejam eles o Lago Igapó, o Jardim Botânico, Bosque Central, Barragem do Igapó e o Parque Arthur Thomas. Todos esses locais também devem receber melhores investimentos na zeladoria e manutenção.
Segundo Bruno Ubiratan, a cidade também deve ter cartilhas informativas com os pontos turísticos, e valores acessíveis para, além de atender os visitantes, possa oferecer mais uma opção de lazer para a população.
Ele lembra ainda outros empreendimentos que estão sendo trabalhados. Ubiratan cita por exemplo o Centro de Convenções de Londrina e a Cidade Industrial na Zona Norte. Com isso, ele acredita que a cidade recupere sua posição, e até vai além, assuma uma vanguarda de crescimento, tanto no turismo quando nos negócios.
Receba notícias do 24H News no seu Telegram e saiba tudo em primeira mão! Inscreva-se em nosso canal: https://t.me/portal24h