BANDA B – A circulação de mensagens sobre um suicídio coletivo se espalhou pelo Colégio Estadual Desembargador Cunha Pereira, em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, e deixou o corpo docente em alerta. O diretor da escola tomou frente à situação e pediu auxílio à Secretaria de Educação. A situação criou diversos boatos e ainda disseminou notícias falsas entre outras escolas, também.
Um recente suicídio de uma garota de 15 anos na região, estudante de outra escola do município, acendeu a discussão entre conhecidos e estudantes, por meio do aplicativo WhastApp. As conversas ganharam força e a informação de que haveria um suicídio coletivo dos estudantes nessa quinta-feira (17) fez com que o diretor da escola tomasse providência. A repercussão do caso foi distorcida e uma ‘chacina’ chegou a ser mencionada, deturpando a real mensagem inicial da intenção dos estudantes.
Diante disso, a Secretaria de Estado da Educação divulgou um comunicado afirmando já ter tomado as providências cabíveis para evitar qualquer tipo de ação que ponha em risco a segurança dos alunos. Afirmou ainda que o “Batalhão de Patrulha Escolar foi acionado, os pais dos alunos das escolas envolvidas foram avisados e as equipes pedagógicas dos colégios estão trabalhando diretamente com os estudantes e a comunidade escolar, para sensibilizá-los e orientá-los sobre a gravidade de ações desta natureza. A Secretaria, através do Departamento de Direitos Humanos, já trabalha de modo preventivo capacitando e formando professores para tratar sobre temas sensíveis com alunos de toda a rede”, diz a nota oficial da Educação do Estado.
Para a Banda B, a avó de uma estudante, de 10 anos, disse que a criança está assustada e pede para não ir à aula. “Começou isso na semana passada, a gente não deu muita bola, mas agora estamos assustados com tanta mentira, tem gente falando em chacina, meu Deus, que absurdo”, disse Marina D’avila, que mora próximo da filha e da neta.
Segundo a Secretaria de Educação, é importante que qualquer informação relevante seja repassada à Ouvidoria por meio do telefone 0800-419192. As denúncias também podem ser feitas pelo site: www.educacao.pr.gov.br/ouvidoria.