O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, retirou a condição de refugiados dos paraguaios Juan Francisco Arrom Suhurt, Anuncio Martí Méndez e Victor Antonio Colmán Ortega. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (23).
Segundo a pasta, os três homens são acusados, no Paraguai, de crimes de extorsão e sequestro de uma mulher em 2001. O refúgio foi concedido pelo governo brasileiro em 2003, depois que eles denunciaram que estavam sendo perseguidos pelo governo paraguaio e que foram torturados em 2002.
No início deste ano, o Paraguai pediu ao Brasil a revogação da condição de refugiado dos três acusados. O Paraguai alegou que existem fundamentos que justificariam a reavaliação do caso por parte do Comitê Nacional para Refugiados (Conare).
Em reunião no dia 14 de junho, o Conare declarou a cessação da condição de refugiado dos três paraguaios com cinco votos pela cessação, uma abstenção e uma ausência.
No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro, se manifestaram sobre a decisão.
Em sua postagem, Moro compartilhou a publicação do presidente paraguaio Mario Abdo Betítez.