Um dos maiores comercializadores de drogas de Maringá, um homem de 37 anos, e seu comparsa de 27 anos, foram presos na noite de terça-feira (21), durante uma ação realizada pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) com o apoio da Polícia Militar de Maringá.
A operação objetivava coibir o tráfico de drogas na cidade. Aproximadamente oito quilos de drogas, entre crack e cocaína, além de R$ 45 mil em dinheiro foram apreendidos pelos policiais.
O homem de 37 anos era o líder do tráfico de drogas no município, responsável por negociar as drogas com os demais traficantes varejistas de Maringá. Já o rapaz de 27 anos tinha a função de guardar toda a droga e distribuir nos pontos de tráfico da cidade.
Através de investigações, a equipe descobriu que o comparsa do líder do tráfico faria uma entrega de uma porção de crack no bairro Conjunto Requião. Os policiais acompanharam o trajeto do suspeito – que dirigia uma caminhonete S10 preta. Em um determinado trecho, os policiais deram voz de abordagem no rapaz e apreenderam a droga.
Na sequência, os policias se deslocaram até a residência do jovem, localizada no bairro Itatiaia. No local, encontraram sete quilos de crack e aproximadamente 1,5 quilo de cocaína. “A droga totalizava em média R$ 90 mil”, informou o delegado titular do Núcleo de Maringá da Denarc, Gustavo Pinho Alves.
Em continuidade às diligências, uma equipe que já estava de campana na residência do homem de 37 anos, considerado o responsável por toda comercialização de drogas no município, prendeu o suspeito na Rodovia Colombo. O homem conduzia um Jetta prata e transitava com R$ 45 mil em dinheiro no interior de seu veículo.
Tanto a S10 quanto o Jetta foram apreendidos no decorrer da ação. Ambos os veículos eram utilizados para o transporte da droga.
O delegado Alves disse que a equipe estava investigando a dupla há aproximadamente três meses.
“Com a realização desse trabalho, certamente enfraquecemos uma organização criminosa que movimentava o tráfico de drogas em Maringá, pois de acordo com o que levantamos durante as diligências, os suspeitos eram responsáveis por movimentar cerca de 20 quilos de drogas, entre crack e cocaína, por mês, lucrando em torno de R$ 300 mil”, afirmou.