Na manhã desta quinta-feira (14), o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, assinou a escritura de doação do terreno para a instalação da empresa BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy. Com a formalização documental, o conglomerado poderá iniciar a construção de seu novo centro de distribuição no Paraná, onde serão investidos R$ 80 milhões. A intenção é que o centro esteja funcionando até o último trimestre de 2018.
O local movimentará mais de 15 mil toneladas de produtos por mês. A empresa deve gerar cerca de 350 empregos diretos e mais de 250 indiretos em Londrina, totalizando inicialmente 600 postos de trabalho, o que deve aumentar ao longo de 2019.
Segundo o prefeito, para que fosse possível assinar a documentação, foram implementados processos de desburocratização da administração pública e realizadas diversas reuniões, ao longo deste ano, com os empresários da BRF.
O novo centro de distribuição vai operar diretamente com os clientes, especialmente os paranaenses, recebendo os produtos das sete fábricas do Paraná e de outras do Brasil e distribuirá as mercadorias para os centros da BRF nos demais estados.
De acordo com a gerente de Relações Institucionais, Ana Carolina Costa Carregaro, antes de se instalar em Londrina, a BRF fez um estudo de revisão e ampliação de sua malha logística, dada a necessidade de ampliação da capacidade de distribuição e melhora de seus serviços. Para isso, levou em consideração dados como a disponibilidade de mão de obra, de instituições de ensino e logística.
“Londrina se mostrou um grande polo logístico e estratégico dada sua posição e considerando que temos um volume representativo de fábricas no Estado do Paraná. Só no Paraná tem sete fábricas de produto alimentício e frigoríficos, temos um volume considerável para a distribuição na região do estado do Paraná, oeste de São Paulo e no sul do Mato Grosso do Sul. Outro ponto que favoreceu muito o município foi a capacidade de possível contratação de mão de obra local, com várias universidades e centros de ensino que podem contribuir com essa parte de capacitação e qualificação da mão de obra”, explicou Ana Carolina.