Faltando apenas 15 anos para o centenário de Londrina, a cidade perde, mais uma vez, a oportunidade de brilhar. Londrina não terá uma festa de aniversário digna de sua história – repleta de grandes acontecimentos e conquistas.
A única atração anunciada pela prefeitura municipal, foi um concerto de Natal na concha acústica com a presença do violinista Roney Marczack. Mas faltaram atrações para os moradores das zonas norte, sul, leste e oeste – que em sua maioria, reclamam da falta de atividades para quem não é tão fã de música clássica.
Os espaços públicos, que poderiam ser aproveitados para uma intensa programação, talvez com uma corrente cultural, com gincanas, atividades recreativas, shows e outras atrações, ficarão vazios em pleno dia da fundação da cidade – que de uma simples terra chamada Patrimônio Três Bocas, se tornou a quarta maior metrópole do Sul do Brasil.
A apresentação de Roney na concha, embora esteja sendo anunciada como comemoração do aniversário da cidade, também faz parte da programação do LondriNatal 2019. Ou seja, nada de especial para o aniversário de Londrina foi preparado.
Felizmente, o LondriNatal pode tentar compensar. A cidade está bastante atrativa e movimentada, e apresentações estão programadas para o Centro, como uma projeção mapeada no Edifício Salim Sahao. Mas também faltou a preocupação com a história e memória de Londrina, que todo ano, deve ser reavivada para que a cidade reflita sobre seu progresso ao longo dos anos, e celebre as suas conquistas.
Este exemplo é praticado pela vizinha, Maringá, que comemorou seus 74 anos no dia 10 de maio com um desfile cívico para 4 mil pessoas e um mega show gratuito da dupla Chitãozinho e Xororó no Parque de Exposições, que aliás, é menor que o de Londrina.
Além disso, oficinas e atrações culturais nos parques movimentaram toda a cidade, além de fomentar a economia, uma vez que, com a cidade movimentada, quem ganhou foi a própria cidade.

