LONDRINA, PR – Um laudo emitido pelo Instituto de Criminalística nesta terça-feira (27) concluiu que o tiro que matou o jovem Matheus Ferreira Evangelista, na zona norte de Londrina, não foi disparado pela arma apresentado pelo Guarda Municipal que atendeu a ocorrência na noite de 11 de março.
Matheus morreu durante uma abordagem de guardas municipais que se deslocaram até uma residência no Jardim Planalto depois de receberem denúncias de pertubação de sossego. Conforme a versão apresentada pelo guardas o jovem já estava ferido, porém testemunhas disseram que o disparo ocorreu no momento da abordagem.
O Guarda Municipal Michael de Souza Garcia, suspeito de ser autor do disparo, foi preso preventivamente e outros dois agentes que participaram da ação foram afastados das funções até o fim da investigação. A Polícia Civil pediu reconstituição do crime para descobrir o que de fato aconteceu e ressalta que o laudo não inocenta o guarda, uma vez que existem outras provas no processo.
A defesa do Guarda garante que a arma usada por ele no dia do acontecimento foi entregue às autoridades, e que Michael não atirou contra o jovem Matheus Evangelista.
Ainda não há uma previsão para a conclusão do inquérito.
LEIA TAMBÉM:
