Por que Londrina não pensa em VLT?

Derick Fernandes
3 min de leitura
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Foto: VLT Carioca

O óbvio precisa ser dito: Londrina precisa de um novo modal de mobilidade urbana, e esse modal precisa ser inovador. O que seria mais inovador do que bondes elétricos, não poluentes, circulando ladeiras do centro e aquele canteiro central gigantesco na Avenida Leste-Oeste, conectando a cidade de forma inteligente e integrada?

O pensamento da sociedade política de Londrina precisa expandir, olhar o que o mundo está trazendo como solução.

É certo que os ônibus estão fadados ao fracasso nas cidades, que já sentem a necessidade de um upgrade no transporte. Assim faz Curitiba, que investe mais de R$ 1 bilhão para implantar um sistema de veículos elétricos.

Assim também faz Goiânia, que com mais de 1,2 milhão de habitantes também vai substituir os ônibus por veículos leves sobre trilhos (VLT).

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VLT também já é um projeto em execução em Goiânia, capital de Goiás – Foto: Divulgação

A solução é simples, pode ser um pouco mais custosa em primeiro momento, mas a longo prazo reflete na redução da passagem, por ser consequentemente mais barata a manutenção e dispensar o consumo de diesel. E isso é lógico, pois os veículos ainda duram mais tempo e a substituição deles não necessita ser feita a cada 4 ou 5 anos como no caso dos ônibus.

Londrina tem características perfeitas para pensar num modal do tipo. Imagine um VLT ligando o Centro às regiões Leste e Oeste pela avenida “Leste-Oeste” (o próprio nome é sugestivo).

O que está faltando é um pouco de criatividade para encontrarmos soluções além do ônibus.

As grandes cidades da Europa e até no Brasil, como no caso de Santos (SP) já adotaram um sistema de VLT e reduziram a circulação dos ônibus. Como resultado, o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida cresceram – e as cidades ficaram até mais bonitas.

Está na hora de pensar um pouco fora da caixinha. Londrina já não é mais uma cidade pequena para cultivarmos ideias tão inferiores ao que de a cidade de fato merece.

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