Três pessoas morreram em um grave acidente envolvendo sete veículos na tarde deste domingo (28) na BR-277 em Cascavel, no oeste paranaense.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a batida foi provocada por um caminhão em alta velocidade. A pista no trecho da rodovia próximo à “Trincheira do Cowboy” passava por pintura, e por isso, parte dos veículos estavam sendo desviados pela marginal, o que provocou engarrafamento.
O motorista do caminhão, de 34 anos, não conseguiu frear e atingiu os demais veículos. Ele foi submetido ao teste do bafômetro que deu resultado negativo para ingestão de bebidas alcoólicas.
Câmeras de monitoramento da rodovia registraram o momento do acidente.
ASSISTA AO VÍDEO:
Joel Muniz, de 55 anos, que pilotava uma motocicleta com placas de Cascavel, e o passageiro, Geraldo Aparecido Afonso, de 51 anos, morreram na hora. Eles foram os primeiros a serem atingidos pelo caminhão e foram prensados contra os outros veículos.
A terceira vítima fatal é uma jovem de 24 anos identificada como Sara Beatriz Teixeira Romano, que estava em um carro com placas de Cascavel. Ela também morreu no local. O motorista do veículo em que ela estava ficou preso nas ferragens e foi levado ao Hospital Universitário com ferimentos graves.
Em outro carro, com placas de Sabáudia, no norte do estado, estavam duas pessoas: a motorista, de 32 anos, o passageiro, de 26. Ambos tiveram ferimentos leves.
O Siate também socorreu outro ferido, de 36 anos. Ele estava em um carro com placas de Belo Horizonte (MG). Mais uma vítima foi socorrida em outro automóvel, com placas de Cascavel. Em ambos os casos, as vítimas tiveram ferimentos leves.
O trecho onde aconteceu o acidente ficou completamente interditado. O fluxo de veículos só foi liberado às 15h.
COOPERATIVA EMITE NOTA
A Cooperativa Lar, dona do caminhão frigorífico envolvido no acidente, disse por meio da assessoria que irá aguardar os laudos da perícia para se pronunciar sobre o acidente.
A Ecocataratas, concessionária da rodovia, informou que o trecho onde aconteceu a batida é sinalizado com placas, indicando o limite máximo de velocidade de 70 km/h permitido para o local, e estava passando por obras também “sinalizadas”.