Durante a madrugada deste sábado (10.08), equipes de perícia e resgate trabalharam intensamente para localizar e retirar os corpos das vítimas do acidente aéreo que deixou 61 mortos.
Utilizando tecnologia avançada, como o scanner 3D, as equipes conseguiram mapear os escombros da aeronave, permitindo a remoção dos primeiros corpos. Até o momento, 12 vítimas foram recuperadas até agora de manhã.
A tragédia, que se tornou o maior desastre aéreo em número de vítimas no Brasil desde 2007, não deixou sobreviventes. Todas as 61 pessoas a bordo da aeronave perderam a vida.
Os corpos serão transportados para o Instituto Médico Legal (IML) em São Paulo, onde passarão por procedimentos de identificação. Mesmo com alguns corpos já retirados dos destroços, eles permanecem no local do acidente, aguardando transferência para a capital.
A QUEDA – Ainda não se sabe o que fez o avião perder sustentação e cair girando como uma folha de papel até impacto com solo. A hipótese mais provável é que o avião tenha estolado por causa da formação de gelo sobre suas asas.
O gelo, segundo especialistas, modifica a estrutura da asa, fazendo com que o ar que passa por baixo, mantendo uma aeronave no ar, mude a direção. Isso, associado à baixa velocidade (o avião que ia de Cascavel para Campinas estava iniciando procedimentos de descida) pode explicar o stol e a queda em espiral, chamada de “parafuso chato”.
As investigações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vão dar mais detalhes. Não há prazo para a divulgação do relatório preliminar nem para publicação do relatório final.