A Grande Londrina, uma das duas empresas que operam o transporte coletivo da cidade, enviou um comunicado para a empresa terceirizada responsável pela segurança dos terminais informando a sobre a rescisão do contrato de prestação de serviço. A TCGL é responsável por manter o pagamento de 19 trabalhadores que atuam durante 24 horas no Terminal Central e em nos terminais Oeste, Ouro Verde, Gavetti e Vivi Xavier.
Por força de contrato com a prefeitura, são as empresas que devem fornecer a segurança nos terminais. A Londrisul também é responsável pelo pagamento à prestadora de serviço – porém, como ela opera 35% das linhas, a maior porcentagem fica por conta da TCGL – sendo que nos terminais da Zona Norte e o da Zona Oeste, a empresa atende quase toda a demanda.
Em contato com a empresa responsável, a informação é que os 19 funcionários estão sob aviso prévio até o dia 19 de fevereiro. Após isso eles devem ser dispensados da função. A empresa informou que esses profissionais foram admitidos para atender o contrato com a TCGL, e que sem esse contrato, eles serão desligados do quadro funcional.
Segundo a informação de fonte relacionadas com a TCGL, a empresa estaria buscando subsídio da prefeitura de Londrina para superar a crise financeira, que ameaça também os funcionários da própria firma, que não consegue estabilizar o fluxo de caixa para garantir o pagamento dos trabalhadores.
No dia 22 de janeiro, os empregados tanto da TCGL quanto da Londrisul entraram em greve por atraso no pagamento do adiantamento salarial. A Londrisul, por sua vez, conseguiu resolver a pendência no mesmo dia, enquanto a Grande Londrina não teve o mesmo êxito e precisou recorrer a um crédito emergencial no banco para saldar o pagamento.
A greve terminou para os funcionários da TCGL apenas no fim da tarde de 25 de janeiro.