Assim como todas as cidades, Londrina também tem seus problemas e seus gargalos. Cá como em qualquer lugar, entraves existem e necessitam de solução. Mas alguns desses problemas perduram tanto tempo, que é difícil acreditarmos que em algum momento esta solução de fato aconteça. É o caso de uma rotatória em Londrina.
Sendo a ligação principal entre a Zona Sul, Centro e a Zona Norte, a Rodovia Carlos João Strass corta a cidade, mas como na composição de Carlos Drummond de Andrade diz: “no meio do caminho havia uma pedra” – nesse caso, no meio do caminho tem uma rotatória.
E essa rotatória em questão, que liga a Avenida Sylvio Barros com a João Strass, nos horários de pico se transforma em um verdadeiro teste de paciência para o motorista.
O crescimento da Zona Norte e consequentemente do número de veículos na rua, torna insuficiente que a rotatória seja a solução para o congestionamento que se forma no local, e chega a atingir até 1,5 km e, algumas vezes, até mais do que isso.
Fato é que há um imbróglio entre competências já que a Sylvio Barros (continuação da Avenida Henrique Mansano) é de responsabilidade da prefeitura, enquanto que a João Strass deve ser conservada pelo governo do estado – ou pelo menos deveria.
Apesar disso, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), vinculado à prefeitura, já tem uma solução pronta para o gargalo. O que falta apenas é que um dos deputados da cidade exerça sua competência, e traga recursos para executá-la, e dessa forma leve dignidade à Zona Norte, cujo seus moradores contam com poucas opções de acesso, embora a população esteja próxima a 180 mil habitantes.
O projeto do IPPUL prevê que no trecho a rodovia passe por baixo da rotatória, e ganhe alças de acesso até a Sylvio Barros. Da mesma forma, seria criada uma nova conexão com um pontilhão ferroviário, ligando à Avenida Prefeito Milton Ribeiro de Menezes.
Se concluído, o projeto seria um divisor de águas para a mobilidade e representaria a solução de um problema antigo. Além disso também se trata de uma questão de segurança do trânsito, já que o acesso seria uma alternativa à Rua Mário Roberto Gneco, que leva ao Jardim Tropical, Farib Libos e conecta à Av. Angelina Ricci Vezozzo.
O cruzamento com a Mario Roberto Gneco em questão é uma anomalia urbana. Ele não deveria existir, e virou a única ligação para atender os bairros da margem direita (sentido centro-bairro) da Carlos João Strass. Para torná-lo menos perigoso, um semáforo e um radar foram instalados no local, mas mesmo assim, acidentes são corriqueiros.
Quem sabe, o com a proximidade das eleições, se lembrem desta proposta e passem a enxergar Londrina com o respeito e o destaque que ela merece.
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