A Secretaria de Saúde de Londrina convocou uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (16) para anunciar o primeiro caso confirmado da varíola dos macacos (monkeypox) na cidade.
O paciente é um homem de 31 anos que procurou atendimento em uma UBS após apresentar sintomas da doença e erupções cutâneas na pele.
Felippe Machado, responsável pela pasta da Saúde, disse na coletiva que o paciente segue sob monitoramento, mas está bem. Ele está em isolamento em casa e acompanhado por profissionais da SMS, assim como as pessoas com quem ele teve contato.
A confirmação da varíola dos macacos aconteceu depois do resultado de exames. O paciente tem histórico de viagens pelo país, mas não foi possível identificar a origem da transmissão.
Atualmente, Londrina investiga outros 12 casos suspeitos da monkeypox. Já no Paraná, são 52 casos confirmados da doença em Curitiba, Araucária, Maringá e Cascavel. Há ainda outros 93 casos suspeitos aguardando resultados.
Transmissão comunitária
O primeiro caso em Londrina é provavelmente originado em transmissão comunitária da doença, como já foi declarado pelo Ministério da Saúde em todo o país.
“Isso se aplica a todos os lugares que confirmam caso positivo e que não consegue identificar o caso índice, ou seja, quem transmitiu o vírus”, explicou Machado.
A monkeypox é causada por um vírus, que é transmitido quando ocorre o contato íntimo entre pessoas, com secreções respiratórias, gotículas de ar, ou objetos pessoais de pacientes infectados com a varíola.
Entre os sintomas conhecidos estão febre, dor de cabeça, náusea, exaustão, lesões na pele e vermelhidão. Para evitar o contágio amplo, o paciente deve ficar isolado por 21 dias até que as lesões na pele desapareçam.
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