A política de Londrina segue com seu empenho para tornar a cidade desinteressante e pouco atraente para os jovens. Se outrora, Londrina já foi uma cidade pujante e com vida noturna efervescente, essa realidade deve mudar se for aprovada uma diretriz que altera o plano diretor do município ao proibir bares e boates de funcionarem a menos de 200 metros de imóveis residenciais, sejam eles casas ou apartamentos.
Outra mudança proposta impõe o fechamento às 18h de bares dispostos em áreas residenciais, e isso afeta diretamente os empresários da Rua Paranaguá, que foi um projeto antigo da prefeitura para fomentar o setor gastronômico.
A reclamação da bagunça e do barulho causado pelo movimento partiu de moradores da região cansados dos problemas. A região sempre foi residencial, mas um erro da prefeitura incentivou ali a instalação desses estabelecimentos.
Apesar disso, de alguns meses para cá a realidade mudou e agora os moradores dizem que a convivência tem sido pacífica tanto com os empresários como com os frequentadores.
FIM DA CIDADE UNIVERSITÁRIA
Em uma cidade universitária, como ainda é Londrina, é comum que existam atividades para incentivar o setor de entretenimento. Mas a atual política da cidade, que privilegia o conceito de “cidade dormitório” onde a população apenas “dorme e trabalha” ameaça um privilégio histórico que a cidade teve de se tornar um local atrativo para os universitários que mudam-se para Londrina por conta dos estudos e do que a cidade tem para oferecer.
Pelo plano do IPPUL, também seriam proibidas as filas nas ruas, e ainda a aglomeração em calçadas. Enfim, não poderia mais nada.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) enxerga a proposta como arcaica, e que ameaça fortemente a economia de Londrina, bem como a geração de empregos não só no setor de bares, mas também no setor de gastronomia em geral, e ainda na cadeia produtiva que alimenta esses estabelecimentos.
A prefeitura informou que não irá se manifestar sobre as mudanças no código de posturas previstos no plano diretor. As leis ainda são discutidas pela Câmara.
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