A Polícia Federal prendeu em Londrina nesta sexta-feira (27) o empresário Claudio Mazzia. Ele é suspeito de financiar a locação de ônibus que levou manifestantes bolsonaristas a Brasília com o objetivo de invadir a sede dos três poderes em 8 de janeiro.
O nome de Claudio Mazzia aparecia em um texto compartilhado em grupos de WhatsApp convocando os manifestantes, e oferecendo transporte, alimentação e hospedagem gratuitos para os protestos no Distrito Federal.
Desde o dia da invasão ao Congresso Nacional ele era investigado como um financiador, no entanto negava o envolvimento. Mazzia chegou a registrar queixa na Delegacia alegando uso indevido dos seus dados.
Além da prisão de Claudio, a Polícia Federal também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do diretor de uma construtora local.
O irmão do empresário preso, Ederson Mazzia, defendeu o familiar e disse que ele é “apenas um patriota” que não concorda com a política atual. O irmão também reforçou a versão de Claudio, de que ele não é o financiador, muito embora seu nome estivesse circulando na rede.
PF CUMPRE MANDADOS
No total, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão. Todos foram expedidos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além do Paraná, as equipes da PF atuam também em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal.
Em SC, a polícia prendeu a bolsonarista Fátima de Tubarão, que ficou conhecida por um vídeo em que falava “Vamos para a guerra! vou pegar o Xandão agora!”, referindo-se a Alexandre de Moraes.
Conforme a PF as investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente. Novos mandados devem ser expedidos.
A Polícia Federal pede à população que, caso tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, as encaminhe para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.
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