A Prefeitura de Londrina confirmou nesta terça-feira (29) a possibilidade de comprar doses da CoronaVac, vacina chinesa contra a Covid-19 desenvolvida em pelo Instituto Butatan, em São Paulo, com o laboratório Sinovac.
As informações foram reveladas pelo secretário de Saúde, Felippe Machado, que disse ainda que a prefeitura deve assinar até amanhã o protocolo de intenções com o Governo de São Paulo para reservar as doses.
Segundo o secretário, a decisão de compra será tomada caso o Governo Federal demore a fornecer a vacina de Oxford, em produção pela Fundação Oswaldo Cruz, no RJ, e que deve ser distribuída em massa para todo o país. O objetivo é garantir a imunização na cidade, caso a eficácia seja comprovada e o registro seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Nós esperamos que o Ministério da Saúde envie as doses. Porém, estamos observando entraves no processo além de burocracias, que podem atrasar esse cronograma da chegada da vacina”, disse Machado.
O prefeito Marcelo Belinati deve ir a São Paulo para a assinatura do protocolo. A princípio, a viagem está marcada para amanhã.
Cada dose da vacina está sendo comercializada pelo governo paulista a US$ 10,5 dólares. Ainda não houve definição de quantas doses devem ser adquiridas e quanto a cidade deve desembolsar pela medicação.
A CoronaVac deve ser distribuída em duas doses para cada habitante. Nesse caso, o estimado é que Londrina necessite de pelo menos 900 mil doses.