“Quem não tem como pagar o IPTU vai ter que parcelar”, diz secretário da Fazenda

Redação
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24Horas Fundo

Em entrevista à Tarobá News, Edson de Souza, secretário da Fazenda de Londrina, afirmou que a administração municipal já antecipava o grande número de contribuintes descontentes com o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano na cidade. Segundo ele, o maior esclarecimento que a Prefeitura tem prestado é em relação à taxa de coleta de lixo. “No ano passado, nós desembolsamos R$ 29 milhões para cobrir os gastos com a coleta, então tivemos que fazer esta correção”, afirmou.

Souza informou que até agora foram arrecadados R$ 2,3 milhões, fruto do pagamento de 2.500 contribuintes.

Na tarde desta quarta-feira (10), vereadores realizaram uma reunião com o prefeito Marcelo Belinati (PP), na qual sugeriram a manutenção da alíquota de 0,6% sobre o valor venal do imóvel, em vez de seguir com aumento gradativo anual rumo a 1% em 2024.

A possibilidade foi descartada por Souza, que explicou que será preciso “esperar a arrecadação para aí então fazer um balanço e apontar ao prefeito a viabilidade ou não da manutenção da alíquota”.

Uma das maiores preocupações dos contribuintes é a falta de dinheiro para arcar com o imposto. O secretário da Fazenda disse que “temos que lembrar que o IPTU é um imposto sobre o valor real do imóvel. Não podemos desconsiderar a justiça fiscal e também não temos como resolver o problema de quem não pode pagar. Essa pessoa vai ter que parcelar o imposto“.

Mesmo com o aumento da arrecadação, Souza não acha que o problema fiscal do município estará resolvido. “Não temos como ter uma alíquota menor que 0,6%. Foi o mínimo que chegamos para que a cidade continue viva. Mas a dificuldade continua: durante 2018 teremos que ter o mesmo trabalho que tivemos no ano passado no corte de despesas”, afirmou.

O secretário ainda anunciou um decreto de contingenciamento de R$ 25 milhões no orçamento da prefeitura para este ano.

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