Depois de ser desbancada por Joinville no Censo 2010 como terceira maior cidade do sul do Brasil, Londrina deve cair no ranking mais uma vez. A segunda prévia do Censo 2022 aponta que a cidade deve ficar muito abaixo dos 580 mil habitantes projetados e assim ser rebaixada para a quinta posição entre os maiores municípios.
A expectativa era ainda que Londrina chegasse a 600 mil habitantes, mas o que se mostra é que a cidade será superada por Florianópolis, capital de Santa Catarina, que deve chegar a 574 mil habitantes e assumir o posto até então ocupado pela segunda maior cidade do Paraná.

Fora isso, Londrina também tem um desempenho pífio em quesitos de industrialização e desenvolvimento urbano, se comparado a Joinville e Florianópolis. Os dados seguem sendo coletados até o final do mês pelos recenseadores do IBGE, que já visitaram 99% dos domicílios londrinenses. Conforme o órgão, falta ainda pegar dados de condomínios e imóveis na zona rural.
Em comparação com 2010, Londrina cresceu, mas não no ritmo esperado. Há 13 anos atrás a cidade tinha 506 mil habitantes. Em pouco mais de 10 anos, 60 mil novos habitantes chegaram ao município. A explicação é que, apesar do aumento de domicílios identificados, as famílias estão diminuindo de tamanho.
CRESCIMENTO
Por outro lado, cidades próximas a Londrina, como Mandaguaçu, na região de Maringá, tiveram crescimento acima do esperado. Se em 2010 a cidade tinha pouco mais de 22 mil habitantes, na projeção do IBGE em 2023, Mandaguaçu baterá 40 mil.
Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, tinha 103 mil habitantes no último levantamento, e deve passar de 167 mil habitantes no novo ranking.
Já o efeito contrário acontece em Tamarana, na região metropolitana de Londrina. A estimativa era que a cidade tivesse 14 mil habitantes, no entanto, não deve chegar a 11 mil.
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