A empresa Servioeste, responsável pela gestão de resíduos em centenas de municípios no Paraná e em outros estados do país, encontra-se sob intensa pressão após a revelação de um crime ambiental em Maringá.
A empresa, contratada para recolher e tratar o lixo hospitalar, está sob investigação por não cumprir adequadamente com suas obrigações, colocando em risco a saúde pública e o meio ambiente.
A situação em Maringá tornou-se tão grave que a empresa pode enfrentar multas que chegam a até 50 milhões de reais pelo crime cometido. Segundo as autoridades, a Servioeste não estava executando o tratamento adequado dos resíduos hospitalares antes de descartá-los no aterro sanitário, violando normas ambientais e colocando em perigo a comunidade local.
O caso rapidamente ganhou destaque e agora está nas mãos do Ministério Público, que precisa acatar a denúncia e garantir que todas as sanções previstas pela lei ambiental sejam aplicadas. Ambientalistas e grupos de defesa do meio ambiente estão exigindo uma resposta imediata do Prefeito de Maringá, Ulisses Maia, instando-o a romper o contrato com a Servioeste em nome da probidade, lisura e transparência.
Além disso, há preocupações crescentes de que situações semelhantes possam estar ocorrendo em outras cidades atendidas pela empresa, como Cascavel. A falta de tratamento adequado do lixo hospitalar representa um risco significativo para a saúde pública e o ambiente em todas essas localidades.
A denúncia foi inicialmente reportada pela Ric TV de Maringá, levantando questões sobre a responsabilidade das autoridades locais e dos órgãos fiscalizadores na supervisão das atividades da Servioeste.
Institutos, ONGs e entidades de fiscalização estão atentos e prontos para denunciar qualquer complacência ou inação por parte das autoridades responsáveis, incluindo Antonio Carlos Cavalheiro Moreto, chefe do IAT-Instituto Água e Terra.
O 24H NEWS permanece aberto para divulgar as versões da prefeitura de Maringá, do Chefe do IAT e da empresa denunciada.