A cidade de Maringá registrou nesta quarta-feira (03) a maior quantidade de óbitos por Covid-19 em um único dia desde janeiro. Foram 7 óbitos e 459 novos casos da doença registrados em 24 horas. Os pacientes que morreram tinham entre 51 e 82 anos, e quatro deles não tinham histórico de doenças.
Maringá é uma das cidades mais afetadas pelo vírus no estado. Atualmente, a cidade com a Matriz de Risco definida como “vermelha” por conta do aumento exponencial de casos. A taxa de ocupação dos leitos exclusivos para Covid-19 é de 100% nas UTIs e 90,80% nas enfermarias.
Ainda, 40% da UTI pediátrica destinada ao tratamento do coronavírus em crianças está ocupada.
Já no índice de ocupação geral, a taxa está em 86,67% nas UTIs do SUS tanto para casos de Covid-19 quanto para o atendimento a outras enfermidades e acidentes. Na rede privada de Saúde, a taxa chega a 100% de lotação para todos os leitos intensivos.
A situação levou o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, a anunciar na semana passada que a cidade passaria a proibir a circulação de ambulâncias de cidades que desrespeitassem o decreto de Lockdown, em vigor até 08 de março no Paraná. A medida gerou polêmica, e o prefeito voltou atrás da decisão, anunciando que a Guarda Municipal faria barreiras educativas para orientar sobre os cuidados com a doença.
CASOS CONFIRMADOS
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Maringá, foram 31.893 casos confirmados da doença desde março do ano passado. 28.320 casos são considerados curados e ainda há 3.114 casos ativos.
Dos casos ativos, 2.816 estão em isolamento domiciliar e 298 foram internados. A cidade teve ainda 459 mortes e 17.555 pessoas estão com suspeita da doença.