Policiais civis prenderam na manhã desta sexta-feira (28), em Apucarana, o homem identificado como Flávio Campana, de 41 anos. Ele é acusado de ser o autor do assassinato da bailaria Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, registrado em 26 de janeiro em Mandaguari, na região de Maringá.
O corpo da jovem que era carinhosamente chamada de ‘Magó’ pelos amigos e familiares, foi encontrado em uma estrada rural, próximo a uma cachoeira. Ela tinha ido até o local para aproveitar o fim de semana fazendo o que mais gostava – estar próxima à natureza.
Os policiais chegaram até Flávio Campana, também conhecido como Frajola, após uma série de investigações que levantaram provas e hipóteses para o homicídio. Magó violentada e estrangulada pelo criminoso, e não teve chances de se defender.
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Desde o início das investigações, Campana já era considerado o principal suspeito do crime. A polícia informou que ele já tinha passagens por estupro, e chegou a ter seu material genético coletado durante o inquérito. O homem foi ouvido pela Polícia Civil acerca dos fatos, e entrou em contradição várias vezes.
Na tarde de quinta-feira (27), um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) deu resultado positivo para a compatibilidade do material genético do criminoso comparado ao material coletado do corpo da vítima.

PRISÃO
Diante das evidências do crime, na manhã desta sexta-feira, uma operação conjunta das polícias civis de Maringá, Mandaguari e Apucarana localizaram e prenderam o homem. Flávio não esboçou nenhuma reação durante a prisão, e também não se declarou inocente.
Desde a data do crime, Flávio estava escondido em um imóvel no Centro de Apucarana, localizada a 86 quilômetros de Maringá. Para chegar nele, foram ouvidas mais de 50 testemunhas, em razão da dificuldade do local, que não tem câmeras de segurança.
Após a prisão, o homem foi levado para Mandaguari, onde presta depoimento na delegacia. A expectativa é que até o final da manhã, ele já esteja detido em Maringá.
PAI DE MAGÓ: JUSTIÇA SENDO FEITA
Maurício Borges, pai da bailaria Maria Glória, declarou durante a manhã em entrevista à Rádio CBN de Maringá, que a família está tranquila e acompanhando o caso. Segundo ele, a sensação é de que a justiça está sendo feita.

“A gente recebeu com alívio a notícia da prisão desse rapaz, que ainda é uma prisão preliminar, precisa ser ainda confirmada e retificada com os exames de DNA, mas isso já é um grande conforto pra gente no sentido de que nós temos certeza que essa é a pessoa que cometeu esse crime absurdo contra a Maria Glória”, afirmou Borges.
“Sabendo que ele está preso, mesmo que seja provisoriamente, nós ficamos muito mais tranquilos e a única coisa que a gente tem a dizer agora é que, neste caso, a justiça está sendo feita. Mas eu acho que a gente tem que continuar trabalhando daqui para frente para que tantos outros casos de violência contra a mulher, que não conseguiram ser concluídos, sejam concluídos e que a gente continue trabalhando para que essa triste realidade seja banida da nossa sociedade”, comentou o pai de Magó.
*Redação com CBN Maringá