Desde que o pedágio foi no Paraná foi ‘desativado’ para satisfazer o ego eleitoral do governador Ratinho Junior, o estado enfrenta problemas. O governador não se planejou diante do fim dos contratos com as pedageiras e, em uma jogada política, deixou as estradas sem o serviço de manutenção que até dezembro de 2021 era responsabilidade das concessionárias.
Passados pouco mais de 1 ano e alguns meses da abertura das cancelas, o Paraná se vê hoje em meio ao caos logístico. Em praticamente todas as principais rodovias que cortam o estado há buracos enormes, matagal encobrindo placas, além de aumento no número de acidentes fatais.
Nesta quarta-feira (08) por exemplo, a BR-277 por onde passa a maior parte da produção paranaense para exportação via Porto de Paranaguá, teve uma de suas faixas interditadas por tempo indeterminado no sentido litoral, isso por conta de uma fissura que se abriu na pista que ameaça ceder com o tráfego pesado que passa pela região da Serra do Mar.
Era possível ter se planejado. O contrato com as concessionárias tinha data e hora para terminar, no entanto, o governador preferiu deixar que os acordos chegassem ao fim para então começar a pensar em um novo modelo de pedágio – que se esperava ser mais justo e mais barato.
Tudo isso porque, como um bom marqueteiro, Ratinho Junior esperava ser conhecido como o governador que ‘acabou com os pedágios’ e dessa forma, garantir seu triunfo eleitoral para um segundo mandato, conquistado em 2022 com votação expressiva.
Agora, o Paraná se vê diante de uma novela. Quem trafega pela BR-376 por exemplo, deve ir preparado com um estepe a mais e até levar dinheiro para pagar o mecânico, caso necessário.
Viajar pelo estado deixou de ser um prazer para se tornar uma aventura de alto risco. O Paraná, que já teve a melhor malha rodoviária do sul do Brasil, hoje nem mesmo tapa os buracos da estrada de maneira decente. Até quando?
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