Câmeras de UPA não gravaram discussão entre GM e paciente

Redação
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24Horas Fundo

DIÁRIO 24H
LONDRINA

Das câmeras em funcionamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará, na zona oeste de Londrina, nenhuma flagrou a confusão envolvendo um paciente e um agente da Guarda Municipal (GM) que terminou na morte de José Vilmo Silvestre da Silva, 40 anos, na tarde desta quinta-feira (30).

O Diário 24H recebeu informações de que os equipamentos não estavam em funcionamento e confirmou com a prefeitura de Londrina que apenas algumas câmeras estavam ligadas na hora do ocorrido.



A confirmação partiu do secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki, que justificou o problema devido ao contrato de manutenção entre a prefeitura e o setor de monitoramento. Ainda conforme o secretário, várias câmeras estão instaladas na Unidade de Pronto Atendimento.

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José Vilmo Silvestre da Silva, 40, foi sepultado na manhã desta sexta-feira (1º) – Foto: Arquivo pessoal

Conforme a versão apresentada pelo GM, a vítima teria pegado uma de suas armas, um revólver calibre 38, e fugiu efetuando disparos. O guarda contou que portava além de sua arma particular, uma pistola, usada para revidar os tiros que teriam sido efetuados pelo paciente. Na resposta, José foi baleado duas vezes e morreu na hora.

Segundo Kuceki, a legislação federal permite que o GM trabalhe com duas armas. O secretário reiterou a informação de que as duas armas de fogo estavam devidamente legalizadas, conforme atestado pela Polícia Civil.

Uma investigação está em andamento para apurar o caso. A Polícia Civil vai se manifestar na segunda-feira (04).

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