Dois suspeitos de envolvimento na morte de Amanda Albach foram soltos pela Polícia Civil do Estado de Santa Catariana (PCSC) nesta segunda-feira (6). Segundo a instituição, a dupla foi liberada por falta da provas do envolvimento direto no crime.
O casal liberado é uma mulher, que seria amiga de Amanda, e seu irmão. Agora, somente um suspeito, apontado como o possível atirador, permanece preso. De acordo com o delegado Nicola Patel Filho, a investigação segue analisando as versões apresentadas pelos suspeitos. A Polícia Civil deve concluir o inquérito em 30 dias.
os mandados de prisão temporária do trio foram emitidos no dia 2 de dezembro. À época, eles estavam em Canoas (RS), mas foram encaminhados para Laguna (SC). O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) foi favorável à soltura dos dois suspeitos.
CASO AMANDA ALBACH
Amanda Albach morava em Fazenda do Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, mas foi passar o feriado de 15 de novembro em Imbituba (SC), junto com um casal de amigos. No dia 14 de novembro, a jovem participou de uma festa em Jurerê Internacional, bairro da capital catarinense, onde Amanda foi vista pela última vez. Na ocasião, ela estava acompanhada do casal de amigos e mais um homem.
Na noite do dia 15, Amanda mandou mensagem para a família avisando que pegaria um carro de aplicativo para retornar para casa e chegaria de madrugada. Sem notícias após esse último contato, a família da jovem registrou um boletim de ocorrência por desaparecimento.
Durante as investigações, a polícia colheu depoimento das três pessoas que acompanhavam Amanda na festa e constatou “incongruências em falas”. O trio foi preso no dia 2 de dezembro. No dia seguinte à prisão, um dos suspeitos mostrou o local onde Amanda havia sido enterrada, em uma cova feita na praia.
