Gaeco faz operação contra grupo acusado de agiotagem e extorsão em Londrina

Quadrilha atuava com a abertura de empresas em nome de laranjas para lavar o dinheiro da agiotagem.

Derick Fernandes
Por Derick Fernandes 1 comentário 2 min de leitura
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Ação policial aconteceu em Londrina e outras cidadesFoto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou nesta terça-feira (30) uma operação contra um grupo investigado pelos crimes de extorsão, agiotagem, posse de arma de fogo, lavagem de dinheiro, corrupção e associação criminosa em Londrina, Arapongas, Ibiporã, Jataizinho, Tamarana e Matinhos, no Paraná, e Bataguassu (MS).

A operação Comminatio é a segunda fase da Surreal, deflagrada em março deste ano. As investigações tiveram início em fevereiro, depois que o Ministério Público recebeu denúncias de disparos de arma de fogo contra vítimas de extorsão, e suposto envolvimento de agente público.

A investigação identificou em março uma empresa de fachada usada para prática de agiotagem. O empreendimento estava registrado em nome de laranjas para ocultar o crime.

Também foi identificada a prática de lavagem de dinheiro, com o uso de pessoas físicas e jurídicas para ocultação de bens e valores. Segundo o MP, um laranja teria recebido R$ 30 mil para aparecer como proprietário de um empreendimento em Ibiporã.

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Duas armas foram apreendidas na ação do Gaeco

Conforme o promotor Jorge Barreto, do Ministério Público em Londrina, a quadrilha emprestando dinheiro com juros exorbitantes. Na cobrança, eles buscavam os valores extorquindo e ameaçando as vítimas que haviam tomado o empréstimo.

Em uma segunda etapa, mediante a criação de empresas de fachada em nome de terceiros, os acusados compravam imóveis diversos, e lavavam o dinheiro obtido com agiotagem e extorsão.

Corrupção

A investigação também apura crimes de corrupção ativa e passiva para liberação de licenças ambientais para loteamentos residenciais em Jataizinho. Entre os alvos da operação, estão a casa e o gabinete de um assessor da prefeitura.

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Arma e dinheiro estrangeiro apreendidos na operação

O MP também pediu sequestro judicial de sete imóveis registrados em nome de laranjas vinculados aos investigados. Até o momento o MP não sabe quanto o grupo movimentou. dinheiro movimentada pelo grupo. 

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Jornalista
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Derick Fernandes é jornalista profissional (MTB 10968/PR) e editor-chefe do Portal i24.
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