CURITIBA, PR – Um estudo realizado por um grupo de pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) concluiu que os grupos familiares em um aplicativo de mensagens são grandes disseminadores de boatos e notícias sem nenhum fundamento, as “fake news”.
Baseado num método israelense, o estudo brasileiro analisou a divulgação de falsas notícias à respeito da vereadora Marielle Franco, morta no mês passado. Entre as pessoas pesquisadas, 1145 afirmaram que receberam as informações falsos por whatsapp, dentre esses, 51% haviam recebido as “fake news” por grupos de família, 32% em grupos de amigos, 9% em grupos de trabalho e 9% por mensagens diretas.
Entre as notícias falsas divulgadas a respeito de Marielle, foi espalhado que ela tinha engravidado aos 16 anos e que tinha caso com o traficante Marcinho VP, inclusive supostas fotos em que Marielle estaria sentada no colo do traficante foram divulgadas. Mas na foto não se tratava de Marielle e nem do traficante.
De forma recorrente, empresas também são vítimas de correntes falsas no aplicativo. Na página de algumas dessas companhias na internet há alertas quanto à divulgação de promoções e cupons falsos.