Polícia apura origem de R$ 1 milhão deixado em carro oficial

Edmundo Pacheco
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imagens: reprodução

A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (06.08), mandados de busca e apreensão contra um ex-assessor de deputado estadual e o ex-funcionário da Prefeitura envolvidos no abandono do Renault Clio vermelho, que tinha mais de R$ 1 milhão no porta-malas, em dinheiro vivo.

A Polícia quer saber onde Guilherme Ferreira Teixeira – ex- assessor do deputado Fernando Braide -, e Augusto Diniz da Costa – ex-funcionário da prefeitura de São Luís, capital do Maranhão -, conseguiram o dinheiro. E porque, deixaram no carro, abandonado por mais de 15 dias bairro Renascença, até que moradores estranharam e chamaram a polícia.

A Polícia Civil esteve hoje nos endereços dos dois onde apreendeu documentos e celulares, para serem analisados. O objetivo é entender qual é a origem do dinheiro e qual o caminho que ele percorreu até que fosse encontrado nas malas do veículo.

Segundo as investigações, o apartamento está registrado no nome de Guilherme, mas já pertenceu ao pai do atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide, o ex-deputado estadual Carlos Braide. A polícia quer saber como aconteceu essa transferência, se foi vendido ou apenas repassado.

Guilherme também é ex-assessor especial da Secretaria Municipal de Governo, cargo que ocupou até 2023, na gestão de Braide. Além disso, Guilherme foi assessor técnico do deputado estadual Fernando Braide, irmão de Eduardo.

Além de Guilherme, a polícia cumpriu mandados na residência de Carlos Augusto Diniz da Costa, que disse à polícia, no dia da apreensão do valor, ser o dono do veículo vermelho. Ele era funcionário comissionado da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit) e foi exonerado logo após a repercussão do caso. No entanto, o carro não está registrado no nome dele, segundo a polícia.

MISTÉRIOS – Outra investigação é para descobrir porque o veículo foi deixado em frente ao condomínio na Rua das Andirobas, no bairro Renascença, em frente ao Nº 20. O endereço tem como registro com o nome de ‘Café e Cia’, mas apesar do nome fantasia parecer o de uma cafeteria, a empresa é de serviços hospitalares e pertence a Clarice Sereno Loiola Braide, cunhada de Eduardo Braide e esposa de Antonio Braide, irmão do prefeito.

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