O policial Luan Mateus Rodrigues, de 29 anos, e o mecânico Danilo dos Santos, de 34, mortos a tiros na Avenida Arthur Thomas, na Zona Oeste de Londrina, seriam amigos e estavam juntos quando tudo aconteceu. Na madrugada de sábado (22) o 24Horas adiantou em primeira mão que a polícia trabalhava com a possibilidade de mais pessoas envolvidas na situação, noticiada inicialmente como uma tentativa de assalto.
Até então suspeito de ser o assaltante, Danilo, na verdade, era um trabalhador e morava em Maringá. Ele e o policial Luan, que era lotado na Companhia da Polícia Militar em Iguaraçu, também na região de Maringá, estavam juntos em Londrina na noite de sexta-feira (21) e foram assassinados a tiros em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sabará.
A reportagem conversou pessoas que estavam no local, que relataram ter visto uma picape Fiat Strada em alta velocidade fugindo logo depois dos disparos. As testemunhas contaram que foram vários tiros disparados, o que colocou dúvidas sobre a versão noticiada inicialmente por apresentadores de televisão locais que se trataria de um assalto.
Danilo foi morto com tiros na cabeça e ainda recebeu outros disparos, ele morreu na hora. Luan levou tiros no peito, na axila e nas costas. O policial chegou a ser socorrido com vida por pacientes e funcionários da UPA, mas morreu minutos depois já na unidade. Ainda no local de crime, Luan foi identificado como policial, porque ainda em vida conseguiu falar seu nome.
“Ele dizia que se chamava Luan Mateus, e que era policial“, contou uma mulher que ajudou a socorrê-lo.
Já o mecânico foi identificado apenas no início da manhã. A linha de investigação da Polícia Civil é que o alvo poderia ser apenas uma das vítimas.
No bolso de Danilo a polícia encontrou as chaves de um Toyota Corolla, que em primeiro momento acreditou-se ser do policial. No entanto, a placa do carro indicou que o veículo era do mecânico maringaense.
