O governador Beto Richa (PSDB), além de outras cinco pessoas, foram absolvidos pela justiça no caso da “batalha do Centro Cívico” em 29 de abril de 2015. A Justiça negou o pedido de denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP).
O processo investigava a ação da Polícia Militar que resultou em mais de 200 feridos durante protesto de servidores públicos do estado. A cena aconteceu em frente a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) durante votação de um pacote com medidas econômicas apresentadas pelo governo.
Além de Richa, o deputado Fernando Francischini (secretário de Segurança Pública na época), Nerino Mariano de Brito (subcomandante-geral da PM), Carlos Vinicius Kogut (comandante-geral da PM), Arildo Luis Dias (comandante da operação) e Hudson Leôncio Teixeira (comandante do BOPE), foram processados pelo MP por improbidade administrativa 2015.
Para a juíza Patricia de Almeida Gomes Bergonese, que assinou a absolvição, “não houve crimes contra a administração pública na operação da Polícia Militar deflagrada para cercar prédio da Assembleia Legislativa (Alep) e garantir a votação de um pacote de medidas fiscais proposto pelo governo estadual”.
Ela também determinou a extinção da ação proposta pelo MP, já que “lideranças ativistas, então representadas no local, instigando o conflito e a subversão dos limites impostos para o cumprimento da ordem, acabaram por iniciar um confronto com a força policial presente, o que exigiu pronta ação preventiva e repreensiva”.
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