A Advocacia Geral da União (AGU) entrou na tarde deste domingo (08) com pedido de prisão em flagrante para o ex-secretário da Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, que está nos Estados Unidos. Ele foi demitido do cargo mais cedo pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, por suspeita de prevaricação.
Circula nos bastidores em Brasília que Torres sabia da possibilidade de invasão do Congresso Nacional e não tomou providências para evitar as cenas de vandalismo. Ele está nos Estados Unidos onde se encontrou, inclusive, com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é investigado por estimular os atos golpistas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na Segurança Pública do DF e prometeu restabelecer a ordem. O decreto é válido até 31 de janeiro próximo.
Além disso, a AGU pediu a imediata prisão de todos os organizadores envolvidos no protesto, bem como a apreensão dos ônibus que levaram bolsonaristas a Brasília.
O objetivo é ainda identificar quebrar o sigilo de empresas e empresários que possam ter financiado os protestos antidemocráticos, que terminou com a invasão do Congresso Nacional, STF e do palácio presidencial, o Palácio do Planalto.
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