Augusto Aras, procurador-geral da República, se manifestoucontra a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O procurador entendeu que a investigação é competência do MPF (Ministério Público Federal), então, não cabe intervenções de terceiros no processo como, por exemplo, partidos e parlamentares.
Augusto Aras disse que “as diligências necessárias serão avaliadas na apuração do curso”. Agora, cabe ao decano do Supremo avaliar se o celular deve ser apreendido ou não.
“INCONCEBÍVEL”
Na ultima sexta-feira (22), o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, afirmou que o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro é “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável”
Mais cedo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello mandou a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestar sobre a possibilidade. O magistrado é o relator do inquérito que apura supostas interferências do presidente na autonomia da PF (Polícia Federal).
A solicitação de apreensão do celular de Bolsonaro foi feita por alguns partidos políticos. O pedido aconteceu durante o inquérito que investiga uma suposta interferência política do presidente na PF (Polícia Federal).