Boca Aberta é cassado por causa de uma vaquinha

Redação
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24Horas Fundo

Por causa da organização de uma vaquinha nas redes sociais, por 14 votos favoráveis contra apenas 5 o vereador Emerson Petriv (Boca Aberta-PR) teve o mandato de vereador cassado pela Câmara Municipal de Londrina na sessão de julgamento realizada neste domingo (15).

Além do próprio Boca Aberta, os vereadores Roberto Fú (PDT), Daniele Ziober (PPS), Gui Belinati (PP), Jairo Tamura (PR) e João Martins (PSL) foram contrários ao relatório apresentado pela CP.

Favoráveis, foram os vereadores Mario Takahashi (PV), Vilson Bittencourt (PSB), Rony Alves (PTB), Junior Santos Rosa (PSD), Amauri Cardoso (PSDB), Péricles Deliberador (PSC), Ailton da Silva Nantes (PP), Filipe Barros (PRB), Eduardo Tominaga (DEM), Estevão da Zona Sul (PTN), Felipe Prochet (PSD), Jamil Janene (PP), Pastor Gerson Araújo (PSDB).

A sessão de julgamento durou quase 10 horas, e teve início por volta das 8h da manhã deste domingo. O relatório da decisão final foi feito pelo vereador Filipe Barros.

Vaquinha online

Emerson Petriv, agora o ex-vereador Boca Aberta, foi cassado por fazer uma ‘vaquinha’ na internet com a intenção de pagar uma multa de R$ 8 mil imposta pela Justiça Eleitoral. Conforme o relatório da Comissão Processante, o Boca Aberta teria usado de inverdades para arrecadar dinheiro de eleitores. A Câmara se baseou em uma condenação aplicada pela Justiça Eleitoral contra ele por pedir votos em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no período eleitoral de 2016.

A Comissão Processante foi quase que integralmente conduzida por desafetos de Boca Aberta na Câmara Municipal de Londrina: Rony Alves (PTB), Vilson Bittencourt (PSB), Júnior Santos Rosa (PSD), Jamil Janene (PP). O vereador Roberto Fú também integrou a CP, mas ao lado de Boca.

Durante sua defesa, Boca Aberta chegou a chorar e pedir por misericórdia aos edis. O vídeo foi registrado pela Folha de Londrina:

Confusão

A enfermeira Regina Amâncio, autora da representação que terminou na cassação de Boca Aberta, disse ter sido ameaçada na manhã deste domingo (15) ao chegar na Câmara Municipal de Londrina. Houve tumulto e muitas vaias a mulher, que chegou por volta das 10h.

Ela precisou ser escoltada para um ambiente reservado da Guarda Civil como medida de segurança à integridade física da denunciante.

A CBN Londrina gravou falou com a enfermeira, assista:

Confira imagens da sessão deste domingo:

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