Boca Aberta é condenado a 22 dias de prisão por “blitz da saúde” em UPA de Londrina

Derick Fernandes
2 min de leitura
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Foto: Divulgação / Câmara Federal

A justiça de primeira instância expediu um novo mandado de prisão em desfavor do deputado federal Boca Aberta (PROS-PR). A determinação partiu do juiz da Vara de Execuções Penais de Londrina, Katsujo Nakadomari, e impõe pena de 22 dias em regime semiaberto.

O motivo da ordem de prisão é a blitz da saúde promovida pelo deputado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim do Sol, em janeiro de 2017. Na época, como vereador, Boca Aberta foi até o local após reclamação de pacientes por conta da demora no atendimento médico.

No entanto, ele foi acusado por funcionários do local de perturbação de sossego e passou a responder um processo por causa disso. Em outubro de 2020 o deputado foi condenado a 17 dias de prisão pelo mesmo motivo, mas recorreu e conseguiu reduzir a pena para dois dias.

Ele cumpriu o mandado de prisão, e quando deixou o Centro de Ressocialização de Londrina (Creslon) disse que havia sido detido por estar cumprindo seu papel de fiscalizar os serviços públicos, especialmente os de saúde. Com essa, Boca Aberta agora tem duas condenações por perturbação de sossego.

À imprensa, o deputado afirmou que está sendo perseguido pelo judiciário de Londrina e que foi condenado por estar trabalhando. “Está aberta a temporada de perseguição à família Boca Aberta. Há tantos outros problemas, outras demandas, mas insistem em me perseguir porque eu estava trabalhando, fiscalizando a UPA.” desabafa.

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