O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez o seu primeiro discurso após a derrota em sua tentativa de reeleição no domingo (30). Bolsonaro perdeu a disputa presidencial para Lula (PT) que volta a ser o chefe de estado do país a partir de 01 de janeiro.
Por quase 48 horas, Bolsonaro se manteve em silêncio, e isso ajudou a insuflar os atos golpistas de apoiadores que bloqueiam rodovias do país, e paralisam as cidades.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as polícias usem os meios necessários para desobstruir as vias, inclusive com o uso da força. Cerca de 200 procuradores federais fizeram pedido ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para que o diretor da PRF, Silvinei Vasques, e o próprio presidente, sejam denunciados por inação.
No discurso de Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente falou pouco e, sem mencionar Lula, assumiu a derrota ao agradecer os 58 milhões de votos que ele obteve. Ele ainda mencionou que os protestos golpistas nas rodovias “representam sentimento de indignação”, mas afirmou que os métodos usados não podem ser os mesmos aplicados pela “esquerda”.
Esperava-se, porém, que Bolsonaro fosse mais enfático acerca dos atos e se dirigisse aos manifestantes para irem embora. As rodovias estão bloqueadas totalmente, mas no geral, são pequenos grupos de ruralistas e empresários que fecham o trecho e impedem o tráfego.
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