Bolsonaro deve anunciar general do exército em chapa pura para presidência

Redação
Por Redação Deixe um comentário 3 min de leitura
Divulgação: Este site contém links de afiliados. Ao clicar neles, você já ajuda a apoiar nosso trabalho, sem qualquer custo adicional para você. Cada clique faz a diferença e nos permite continuar trazendo conteúdo de qualidade! ❤️

BRASÍLIA, DF – Pré-candidato ao Senado por São Paulo, o deputado Major Olímpio (PSL-SP) disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, nesta terça-feira, 17, que Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deve anunciar o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira (PRP-DF) como vice na chapa à Presidência da República. Segundo o parlamentar, o anúncio deve ser feito por Bolsonaro nesta quarta-feira, 18, diante da dificuldade do partido em fechar uma aliança com o PR, do senador Magno Malta (ES), que estava cotado para o posto.

Além da desistência de Malta em assumir a posição, o PR tem feito exigências em relação às alianças nos palanques de São Paulo e Rio de Janeiro, que acabaram não sendo aceitas pelo PSL. “Não haverá aliança com exigências do PR de coligação nas chapas de deputados federais em São Paulo e Rio de Janeiro. Bolsonaro possivelmente anunciará amanhã o general Heleno como vice”, afirmou Major Olímpio.

O general Augusto Heleno (PRP-DF) é da reserva do Exército brasileiro e comandou as tropas do País no Haiti. Ele também é um dos ex-comandantes militares da Amazônia. Bolsonaro foi cadete de Heleno quando integrava as Forças Armadas.

Logo que saíram declarações de que seria indicado à vice na chapa de Bolsonaro, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro disse à reportagem que “nada” está confirmado. Ele, no entanto, afirmou que está a postos. “Nunca pleiteei nada, não fico sem dormir por causa disso”, afirmou. “Estou pronto para cumprir a missão caso seja designado, como sempre fiz na minha vida.”

Tempo na TV

Sem o PR – e seus 45 segundos de televisão –, Bolsonaro segue com magros 10 segundos de exposição, o que poderá ser um ponto de fraqueza para sua candidatura. Em 2014, o pouco tempo da candidata Marina Silva, à época do PSB, limitou sua capacidade de respostas a ataques especialmente do PT e viu suas intenções de votos minguarem.

Apesar de ter uma militância aguerrida e com alcance significativo em redes sociais e grupos de Whatsapp, a pouca exposição na televisão poderá limitar o crescimento de Bolsonaro, estacionado um pouco abaixo dos 20% nas pesquisas presenciais e dificultar a resposta a ataques vindo de partidos com maior espaço como PT, PSDB e MDB.

Compartilhe
Comentar

Acesse para Comentar.