A ministra Cármen Lúcia pediu para a procuradoria se pronunciar sobre denúncias feitas contra o presidente Bolsonaro. Segundo a ministra, a denúncia de suspeita de interferência na investigação do MEC, contra o presidente é grave e agora cabe ao Ministério Público analisar se há alguma irregularidade para abrir investigações.
Outro órgão que apura a investigação é a Polícia Federal, que investiga que os pastores teriam intermediado a liberação de recursos do Ministério da Educação. Na última quarta-feira (22), o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores denunciados por desvio de verba, foram presos. Um dia depois de sua prisão, foram liberados por decisão da justiça.
Segundo interceptação telefônica, feita pela Polícia Federal em 9 de junho, Ribeiro falou que quando fez contato com a filha, contou sobre a conversa com Bolsonaro, ele a avisou que ele poderia ser usado para “atacar” o presidente. Na conversa Ribeiro, também falou da possibilidade de ser alvo de busca e apreensão, como acabou acontecendo dias depois.
Com as interceptações em mãos e outros registros, a ministra Cármen Lúcia pediu autorização judiciaria para investigação de Bolsonaro, para apurar se houve algum tipo de interferência na investigação. O caso foi encaminhado ao STF e aguarda o veredito.
O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, disse que foi autorizado pelo presidente a falar que: “não interferiu na PF” e que não tem “nada a ver com essas gravações”.
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