O motivo da internação do presidente Jair Bolsonaro com obstrução intestinal foi um camarão não mastigado, segundo informou seu médico Antônio Luiz Macedo.
A informação foi dada durante uma coletiva de imprensa sobre a alta recebida pelo presidente depois que ele deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
Depois da coletiva, o presidente embarcou para Brasília e deve retomar as atividades no Palácio do Planalto.
“Eu não almoço, eu engulo. A peixada tinha uns camarõezinhos também, comi e mastiguei o peixe e engoli o camarão”, afirmou Bolsonaro.
O médico explicou que a recomendação é mastigar 15 vezes a cada garfada. “O camarão não foi mastigado, é o que ele está explicando. A gente pede para todos fazerem o que a gente faz: mastigar 15 vezes cada garfada”, disse Macedo.
Com a alta médica, Bolsonaro já pode retornar para as atividades presidenciais. Ele será submetido a uma dieta especial durante uma semana e não poderá praticar atividades físicas de alta intensidade, apenas caminhadas.

“O presidente sofreu um atentado há anos atrás, como todos sabem, uma facada, que originou uma cirurgia muito bem feita pelos profissionais que atenderam ele em Juiz de Fora, na Santa Casa. Mas, depois disso, ele teve uma peritonite, no dia 12 de setembro, alguns dias depois do acidente. E essa peritonite gerou uma grande quantidade de reação imunológica no abdômen dele”, detalhou o médico.
Bolsonaro foi internado na madrugada de segunda-feira (03) depois que o presidente se queixou de dores abdominais. Uma sonda nasogástrica foi usada por ele até terça-feira (04) quando o aparelho foi removido.
O quadro inicial era de uma suboclusão intestinal, que pode ser revertida com medicamentos.