BRASÍLIA – O deputado federal Diego Garcia (Pode) se posicionou contra o aumento salarial do Judiciário, autorizado pelo Senado na última quinta-feira (08). Em conversa com o 24H por telefone, Garcia falou sobre a articulação do movimento que pede o veto presidencial de Michel Temer ao projeto.
Garcia explicou que a proposta foi aprovada na Câmara sem votação nominal, dentro de um acordo entre líderes partidários que não permitiu que os demais deputados analisassem o plano. Segundo o deputado, caso o caminho não tivesse sido esse, muito provavelmente a proposta polêmica não teria sido aprovada.
O aumento passou na Câmara ainda à época pós-impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e o momento crítico pelo qual o país passava, não permitiria o reajuste.
— O projeto foi aprovado no Senado, e nossa posição é contrária. Trabalhamos nas redes sociais, e no WhatsApp, pedindo o veto de Michel Temer ao projeto. É claro que poucos são os partidos que se posicionaram contrário ao aumento; o meu partido é um deles (Podemos), e nossa presidente já se posicionou contra ao projeto. É um aumento que vai acabar, consequentemente, provocando o aumento salarial em todas as outras carreiras em âmbito federal e também no âmbito estadual. Aqui no Paraná, a lei estadual diz que o salário do governador, vice-governador e secretário de estado, aumentam junto com o salário dos ministros do STF. – disse Diego Garcia.
O deputado federal, que representa a região de Londrina na Câmara Federal, disse ainda que alguns partidos se unem para pressionar o veto de Temer.
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