Em vídeo, Sérgio Reis chora e nega que tenha defendido golpe contra o STF

Derick Fernandes
3 min de leitura
Foto: Divulgação
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O cantor Sérgio Reis se manifestou depois da repercussão dos áudios onde defende uma ruptura institucional no Brasil. Ele participou de uma live no domingo (15) com o militante bolsonarista Oswaldo Eustáquio, e negou que tinha pedido o fim do STF.

Segundo ele, seu pedido é favorável à investigação dos ministros, a partir do pedido do presidente Jair Bolsonaro, que anunciou que nesta semana irá entregar pedidos de impeachment de membros da corte.

“Eu não pedi que acabasse com nada, pedi que esses impeachment fossem estudados”, diz Sérgio Reis em trecho da live que viralizou na noite desta segunda-feira. O cantor se emociona e chora em determinado momento do vídeo.

No vídeo, ele voltou a defender o protesto marcado para 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.  “Se o povo não for para as ruas no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar, então não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada, e nós não podemos fazer nada. Nós estamos fazendo a nossa parte”, diz o sertanejo.

Ainda na entrevista, Reis defende Bolsonaro e diz que o presidente representa a vontade popular.

“Falam que o Bolsonaro é grosso. Ele fala o que o povo quer falar. O povo não tem como chegar lá e falar. Se fala, às vezes mandam prender. Eu nunca agredi ninguém e não quero também. Mas vou pedir que a família vá para a rua”, defende Reis.

Mais cedo, a mulher dele, Angela Bavini, conversou com a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e diz que o marido não tem intenções golpistas e foi “mal interpretado”.

“Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Está magoado demais”, afirma a mulher.

“O Sérgio foi induzido por pessoas que dizem estar em um movimento tranquilo. No fim, todo mundo vaza (some), e sobra para ele, que é uma celebridade”, acusa. Ela diz que sempre foi contra o envolvimento do marido na política. “Ele é querido e amado pelo Brasil inteiro, de direita, de esquerda”, acredita.

No áudio, que circulou nas redes sociais, Sérgio Reis fala em pressionar para a remoção de ministros. “Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, diz ele.

Ele conta que teve uma reunião com o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e militares, informando o que planejava fazer. Diz ainda que não gastaria “um tostão” porque seria bancado.

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