Filipe Barros protocola pedido de cassação de Takahashi e Alves

Redação
Por Redação Deixe um comentário 3 min de leitura
Disclosure: This website may contain affiliate links, which means I may earn a commission if you click on the link and make a purchase. I only recommend products or services that I personally use and believe will add value to my readers. Your support is appreciated!

O vereador Filipe Barros (PRB) apresentou hoje (26) o pedido de cassação dos vereadores afastados Mário Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB) da Câmara Municipal de Londrina. Eles passaram a ser investigados por suposto envolvimento em esquema de associação criminosa em relação a projetos de mudanças de zoneamento em Londrina, na Operação ZR-3, comandada pelo  Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Em coletiva de imprensa, Barros afirmou que, após a divulgação da quebra do sigilo do processo e após analisar a denúncia do Ministério Público, entendeu o caso como gravíssimo. “Motivo pelo qual, ao nosso entender, houve quebra de decoro dos dois parlamentares. Por isso, apresentamos a denúncia com a solicitação para abrir uma Comissão Processante [CP] e investigar a quebra de decoro e, portanto, a cassação dos vereadores.” Para Filipe Barros, as provas apresentadas no processo são robustas. “Tenho plena convicção que houve quebra de decoro”, ressaltou.

Entenda o caso

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu 25 mandados de busca e apreensão na manhã de quarta-feira (24), na Câmara Municipal de Londrina e em outros locais na cidade, no âmbito da chamada “Operação ZR3”, que investiga a negociação e a aprovação de projetos de loteamento no município. O promotor Jorge Barreto da Costa, coordenador do Gaeco, revelou que as investigações começaram em fevereiro de 2016.

Foram feitos pedidos de prisão para os vereadores Mario Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB), mas a Justiça não os acatou. Ambos estão usando tornozeleiras eletrônicas desde a tarde de quarta-feira (24). Ambos ficarão afastados de suas funções na Câmara por 180 dias.

Além dos dois vereadores, estão na lista de investigados o assessor do vereador Rony Alves Evandir Duarte de Aquino, o ex-secretário municipal de Obras e diretor de Loteamento da secretaria Ossamu Kaminagakura (foi afastado do cargo pela prefeitura), a ex-presidente do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina), empresária e membro do CMC (Conselho Municipal da Cidade) Ignes Dequech Alvares, o ex-secretário municipal do Ambiente, empresário e membro do CMC Cleuber Moraes Brito, o empresário e também membro do CMC Luiz Guilherme Christino Alho, e os empresários Brasil Filho Theodoro Mello de Souza, José Lima Castro Neto, Homero Wagner Fronja e Vander Mendes.

(Com informações do Grupo Folha e do Bonde) 

ASSUNTOS:
Compartilhe
Comentar

Acesse para Comentar.